Segundo os historiadores, as mudanças no campo das mentalidades são as mais demoradas, entretanto peço perdão aos colegas de ofício pela heresia que vou proferir, mas a sala de aula no quesito lentidão ganhou das mentalidades.
O designer e os utensílios da sala de aula – lousa, apagador e carteiras – sobreviveram à Revolução Francesa, a 1ª Guerra Mundial e nem mesmo a Revolução Russa e o surgimento do regime socialista os abalou.
A Pedagogia mudou, o livro passou a ser impresso em cores; os cadernos mudaram de tamanho; a pena foi substituída pela caneta tinteiro que por sua vez foi derrotada pela esferográfica; o lápis teve que dividir espaço com a lapiseira; o lápis de cor cedeu espaço ao hidrocor; o uniforme aderiu ao jeans – tênis – camiseta e já entrou na reta de extinção; os professores mudaram, mas o quadro e o giz continuaram firmes como rochas a contemplar todas as mudanças.
Confesso, temia morrer sem ver essa mudança, finalmente aos 51 anos, vejo um movimento neste sentido.
O século XXI é literalmente, o fim do mundo para a tríade quadro negro –giz – apagador, finalmente a informática está conseguindo mudar o cenário físico da sala de aula. Fiquei eufórica ao saber que cada aluno terá um computador, desejo ver, em cada sala de aula, um data show e um telão.
Aproveito a ocasião para pedir aos responsáveis pela gestão escolar, que aposentem também as carteiras, totalmente inadequadas para o porte físico da atual geração, é uma visão dantesca ver os alunos e alunas espremidos naquelas carteiras de fórmica duras e desconfortáveis, em longas filas, sem espaço, sequer para esticar as pernas. O trânsito em sala é uma verdadeira corrida de obstáculos em função das mochilas gigantescas, que por falta de espaço são colocadas no chão. Por falar em mochilas, já esta na hora de se colocar armários para os alunos guardar o material escolar! Quanto o custo, com certeza será ínfimo se comparado com o que, mais tarde, o Estado vai gastar na rede pública de saúde, com os problemas de coluna acarretados pelo peso descomunal que hoje, o estudante é obrigado a carregar. Até mesmo os usuários do sistema de transporte público, vão aplaudir essa medida, pois será um alívio não ter mais que enfrentar o caos produzido pelos estudante com mochilas no ônibus, no trem ou no metrô.
A mudança do espaço físico da sala de aula com a introdução da informática é um grande passo para a melhoria da qualidade da educação, contudo não basta dar um laptop para cada estudante, se ele continuar em um ambiente desconfortável. É fato comprovado cientificamente que as condições do ambiente influenciam o rendimento e o aproveitamento, mas até o momento em relação à educação isso foi ignorado, espero que essa vaga transformadora também traga uma solução para esse problema.
O designer e os utensílios da sala de aula – lousa, apagador e carteiras – sobreviveram à Revolução Francesa, a 1ª Guerra Mundial e nem mesmo a Revolução Russa e o surgimento do regime socialista os abalou.
A Pedagogia mudou, o livro passou a ser impresso em cores; os cadernos mudaram de tamanho; a pena foi substituída pela caneta tinteiro que por sua vez foi derrotada pela esferográfica; o lápis teve que dividir espaço com a lapiseira; o lápis de cor cedeu espaço ao hidrocor; o uniforme aderiu ao jeans – tênis – camiseta e já entrou na reta de extinção; os professores mudaram, mas o quadro e o giz continuaram firmes como rochas a contemplar todas as mudanças.
Confesso, temia morrer sem ver essa mudança, finalmente aos 51 anos, vejo um movimento neste sentido.
O século XXI é literalmente, o fim do mundo para a tríade quadro negro –giz – apagador, finalmente a informática está conseguindo mudar o cenário físico da sala de aula. Fiquei eufórica ao saber que cada aluno terá um computador, desejo ver, em cada sala de aula, um data show e um telão.
Aproveito a ocasião para pedir aos responsáveis pela gestão escolar, que aposentem também as carteiras, totalmente inadequadas para o porte físico da atual geração, é uma visão dantesca ver os alunos e alunas espremidos naquelas carteiras de fórmica duras e desconfortáveis, em longas filas, sem espaço, sequer para esticar as pernas. O trânsito em sala é uma verdadeira corrida de obstáculos em função das mochilas gigantescas, que por falta de espaço são colocadas no chão. Por falar em mochilas, já esta na hora de se colocar armários para os alunos guardar o material escolar! Quanto o custo, com certeza será ínfimo se comparado com o que, mais tarde, o Estado vai gastar na rede pública de saúde, com os problemas de coluna acarretados pelo peso descomunal que hoje, o estudante é obrigado a carregar. Até mesmo os usuários do sistema de transporte público, vão aplaudir essa medida, pois será um alívio não ter mais que enfrentar o caos produzido pelos estudante com mochilas no ônibus, no trem ou no metrô.
A mudança do espaço físico da sala de aula com a introdução da informática é um grande passo para a melhoria da qualidade da educação, contudo não basta dar um laptop para cada estudante, se ele continuar em um ambiente desconfortável. É fato comprovado cientificamente que as condições do ambiente influenciam o rendimento e o aproveitamento, mas até o momento em relação à educação isso foi ignorado, espero que essa vaga transformadora também traga uma solução para esse problema.
Escrevi e postei este artigo no Críticos do Mário, blog criado como exercício do curso Pilares da Educação Digital.
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