sábado, 30 de abril de 2011

DIA DO TRABALHO

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Oração do trabalhador


Jesus, divino trabalhador e amigo dos trabalhadores volvei Vosso olhar benigno para o mundo do trabalho.

Nós Vos apresentamos as necessidades dos que trabalham intelectual, moral ou materialmente.

Bem sabeis como são duros os nossos dias cheios de canseira, sofrimento e insídia.

Vede as nossas penas físicas, morais…

Dai-nos a sabedoria, a virtude e o amor que Vos alentou nas Vossas laboriosas jornadas, inspirai-nos pensamentos de fé, de paz e moderação, de economia, a fim de procurarmos, com o pão de cada dia, os bens espirituais, para transformarmos a face da terra, que Vossa luz nos ilumine na busca de melhores leis sociais, iluminando os legisladores a estabelecer uma sociedade de justiça e amor.

Iluminai a todos nós, trabalhadores e desempregados, para que possamos construir uma nação digna, honrada e justa, que o trabalho seja fator de crescimento, união e realização pessoal.





Oração do Professor



Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,

Dai-me esta graça que vem do amor.

Mas, antes do ensinar, Senhor,

Dai-me o dom de aprender.

Aprender a ensinar

Aprender o amor de ensinar.

Que o meu ensinar seja simples,

humano e alegre, como o amor.

De aprender sempre.

Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.

Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilhe

Que o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.

Que meus conhecimentos não produzam orgulho,

Mas cresçam e se abasteçam da humildade.

Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,

Mas animem as faces de quem procura a luz.

Que a minha voz nunca assuste,

Mas seja a pregação da esperança.

Que eu aprenda que quem não me entende

Precisa ainda mais de mim,

E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.

Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,

Para que eu possa trazer o novo, a esperança,

E não ser um perpetuador das desilusões.

Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprender

Deixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.

Autor: Antonio Pedro Schlindwein.

RESPOSTAS DE PARLAMENTARES Á CAMPANHA DOS E-MAILS

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29.04.2011 - 16:31 


Colegas da luta da educação pública de qualidade:


Primeiramente, queiram desculpar o atraso de nossa resposta. Em tempos de fazer avançar mais uma CPI muito difícil - a CPI das armas, explosivos e munições - o trabalho aqui fica muito intenso.

Em segundo lugar, queremos deixar nosso elogio à organização e mobilização de vocês. Essa iniciativa, que levou o conjunto dos deputados desta casa a receber uma centena de e-mails com uma cobrança firme e combativa, muito crítica ao Governo Cabral, demonstra que a categoria está mobilizada e organizada através de sua entidade e organização sindical.

Desde 2007, nosso mandato organiza-se no trabalho cotidiano na Comissão de Educação e suas audiências públicas. Nossa atuação nesse espaço se dá em articulação permanente com o SEPE, com o SINDPEFAETEC, com as associações de docentes da UENF e UERJ e demais entidades ligadas à educação.

Estivemos no grande Ato de 31 de março na Av. Rio Branco, quando a campanha salarial foi lançada, e nossa assessoria de comunicação deu a contribuição possível para publicizar essa manifestação. Na quarta-feira, dia 27 de abril, acompanhamos a realização da Audiência Pública solicitada pelo FEDEP (Fórum em Defesa da Escola Pública), em que

dirigentes do Sepe (e também professores da Faetec) puderam por mais de uma hora usar o espaço da TV Alerj como uma tribuna de denúncia e reivindicação, fortalecendo também aí a campanha salarial.

Nessa audiência pública - que em sua reta final foi presidida por Marcelo Freixo - o debate concluiu que a ação mais emergencial de que os deputados poderiam se incumbir era forçar o Presidente da Alerj a viabilizar uma rodada de negociações entre o Sepe e o secretário de educação, Wilson Risolia.

Por volta das 17hs do mesmo dia, após pressão dentro do plenário da Assembleia Legislativa, a assessoria de nosso mandato telefonou para a coordenação geral do sindicato com a notícia de que o secretário Wilson Risolia receberá a diretoria do Sepe no dia 10 de maio, às 14h, na secretaria de educação, tendo como pauta a campanha salarial da categoria.

Acreditamos que vocês estão no caminho certo, o caminho da mobilização e pressão crescentes. De nossa parte, vocês podem contar com a presença e a disposição para assumirmos as tarefas que estejam ao nosso alcance e que a direção legítima da campanha salarial nos demande.

Estamos juntos até a vitória.

Marcelo Freixo

Setor de Educação Mandato Marcelo Freixo

Deputado estadual PSOL

Tel: 2588-1268



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Graça,

Como é sabido por todos, a educação no Estado do Rio de Janeiro foi muito mal avaliada pelo IDEB, ficando apenas a frente do Piauí. Tenho a certeza que o problema da nossa educação passa pela valorização do Professor. Como dito no próprio e-mail, o piso salarial do Professor de categoria 1 está em R$610,38.

Assustador é imaginar que em 2015 o piso estará em apenas R$ 760,61, com um reajuste de apenas 150 reais em 5 anos, ou seja, 30 reais por ano.


Tenha a certeza que apoiarei todas as causas que venham a contribuir com o fortalecimento da educação no nosso Estado.

Um abraço,

Clarissa Garotinho

 
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 Fique certo de nosso empenho.
Um forte abraço.


Comte Bittencourt
Líder PPS

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Caros colegas, continuem divulgando a campanha e enviando os e-mails, pois como podemos pretender formar cidadãos, se não sabemos exercer a nossa cidadania? É dever de todo cidadão, cobrar dos seus representantes a melhoria dos serviços públicos.
 
Não deixe de participar! É nosso dever como cidadãos e docentes garantir às crianças e aos jovens uma educação pública de qualidade! Participar de uma campanha que visa a valorização dos docentes, por um salário digno e por condições de trabalho, é um dever que não podemos transferir para terceiros! Colabore, faça a sua parte, enviando os seus e-mails.
 
Basta copiar e colar a lista dos emails colocados abaixo e 
 
claisemariazito@alerj.rj.gov.br, gersonbergher@alerj.rj.gov.br, lucinha@alerj.rj.gov.br,


luizpaulo@alerj.rj.gov.br, andrelazaroni@alerj.rj.gov.br, bernardorossi@alerj.rj.gov.br, chiquinhodamangueira@alerj.rj.gov.br, dica@alerj.rj.gov.br, domingosbrazao@alerj.rj.gov.br, edsonalbertassi@alerj.rj.gov.br, gracamatos@alerj.rj.gov.br, paulomelo@alerj.rj.gov.br, pedroaugusto@alerj.rj.gov.br, pedrofernandes@alerj.rj.gov.br, rafaelpicciani@alerj.rj.gov.br,

robertodinamite@alerj.rj.gov.br, gustavotutuca@alerj.rj.gov.br, marcelosimao@alerj.rj.gov.br, rafaeldogordo@alerj.rj.gov.br, andrececiliano@alerj.rj.gov.br, gilbertopalmares@alerj.rj.gov.br, inespandelo@alerj.rj.gov.br, niltonsalomao@alerj.rj.gov.br, robsonleite@alerj.rj.gov.br, rogeriocabral@alerj.rj.gov.br, zaqueuteixeira@alerj.rj.gov.br, gracapereira@alerj.rj.gov.br, enfermeirarejane@alerj.rj.gov.br, aspasiacamargo@alerj.rj.gov.br, xandrinho@alerj.rj.gov.br, marcosabrahao@alerj.rj.gov.br, dionisiolins@alerj.rj.gov.br, flaviobolsonaro@alerj.rj.gov.br, andreiabusatto@alerj.rj.gov.br, bebeto@alerj.rj.gov.br, cidinhacampos@alerj.rj.gov.br, janiomendes@alerj.gov.br, luizmartins@alerj.rj.gov.br, marciopanisset@alerj.rj.gov.br, marcossoares@alerj.rj.gov.br, myrianrios@alerj.rj.gov.br, pauloramos@alerj.rj.gov.br, ricardoabrao@alerj.rj.gov.br, wagnermontes@alerj.rj.gov.br, andrecorrea@alerj.rj.gov.br, comtebittencourt@alerj.rj.gov.br, drjoseluiznanci@alerj.rj.gov.br,geraldomoreira@alerj.rj.gov.br, coroneljairo@alerj.rj.gov.br, marciopacheco@alerj.rj.gov.br, sabino@alerj.rj.gov.br,


e enviar a a seguinte mensagem:


Senhor(a) deputado (a), os profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro têm um dos menores salários de todo país, com miseráveis R$ 610,38 de piso salarial. O governador Sergio Cabral vem incorporando a gratificação Nova Escola em conta gotas desde 2009; incorporação esta prevista para terminar somente em julho de 2015.

Para o (a) senhor (a) ter uma idéia de quanto representa essa incorporação que o governo vem implementando, o piso, em julho, “saltará” para apenas R$ 637. É muito pouco, convenhamos. Por isso mesmo existe uma enorme carência de professores, pois ninguém quer trabalhar na rede com esse salário. Por isso mesmo existe uma enorme insatisfação na categoria.

No entanto, senhor deputado (a), os profissionais do estado ainda acreditam que podem transformar essa triste realidade, que não é só a dos baixos salários, mas também aquela representada pelas péssimas condições de trabalho, poucas verbas, entre outras graves sequelas.

Por isso a categoria deslanchou esse ano sua campanha salarial e pede sua ajuda. Pede para que o parlamentar interceda junto ao governo em apoio às nossas principais reivindicações: reajuste emergencial de 26%; incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual; e abertura de negociações. Temos certeza, senhor deputado (a), que falamos em nome não só da categoria, mas também de uma enorme comunidade escolar, formada por 1,245 milhão de alunos, além dos milhões de pais e responsáveis. Com tudo isso, contamos com seu apoio.

Passadas as eleições no estado do Rio de Janeiro voltamos a realidade da situação de penúria salarial a que estão submetidos os professores do ensino médio/fundamental da rede estadual, cujo salário é de R$ 765,66 ( bruto) com o desconto de 11% para o Rioprev passa a R$681,44(líquido ), lembrando ainda que não dispomos de nenhum outro benefício como RioCard, pois o auxílio transporte não atende completamente as necessidades do servidor, vale refeição e plano de saúde, como os demais trabalhadores de qualquer segmento. A discrepância salarial é tão grande que muitos municipios do estado do Rio de Janeiro pagam aos docentes 1 praticamente o dôbro que o estado paga, por exemplo no municipio do RJ o salário inicial do docente 1 é de R$1491,97 inclusos o bônus cultura e auxílio transporte , há outras casos como Duque de Caxias, Volta Redonda, Mesquita ,Nova Iguaçu, etc... Cabe ressaltar que o governador Sérgio Cabral uma vez eleito em 2006 não cumpriu os principais compromissos assumidos com os professores e demais servidores da educação ( através de carta assinada ) na campanha (de 2006 ) para o cargo que o ajudamos a ocupar. Entre esses compromissos constava repor as perdas acumuladas que até 2006 estavam na faixa de 68% e incorporar imediatamente a gratificação Nova Escola ao salário. Os docentes que já ganhavam a gratificação Nova Escola não tiveram ganho real ( Ganho =R$ 0,00 ) em 2009 e em 2010, pois a quantia incorporada ao salário é abatida da gratificação .E se não houver correção dessa irregularidade isso ocorrerá também em 2011 e 2012.

Lembrando que esse quadro salarial faz com que o número de pedidos de exonerações da docência seja superior a 10 por dia. Pois um salário tão irrisório não tem como atrair pessoas com potencial intelectual para a docência. Tornando-se um emprego temporário , perdurando somente até que passe em outro concurso com salário decente (digno).

Enquanto não houver esse compromisso sério com a educação o governo vai enxugar gelo, pois sempre faltará professores na rede estadual no decorrer dos anos letivos.

Ocorre ainda que parte significativa da verba recebida pelo estado relativa ao Fundeb que se destina a melhoria salarial dos servidores da educação não é utilizada para esse fim pelo governador.

É evidente que juntamente com a melhoria salarial dos servidores da educação, sejam implementadas várias outras providências entre as quais podemos citar:

  • o acesso ao ensino médio regular da rede estadual, através de seleção de Matemática e Português, tal como é feito no próprio estado para ingresso na Faetec, Nave, Escola de Aplicação da Uerj, etc... Essa medida acarretará que os municípios serão obrigados a preparar os seus alunos para ingressar no ensino médio regular da rede estadual.
  • A grade curricular do ensino médio deve ser enriquecida com pelo menos mais dois tempos de aulas de Física, Química , Biologia, História, Geografia, Sociologia, Filosofia e Português por semana, ao invés dos escassos dois tempos por semana.
    Uma vez tomadas essas providências os resultados nas avaliações como Ideb, Enem e outras tenderão a uma melhora significativa. É evidente que é necessário vontade política para efetuar as proposições comentadas.

    •  Para atenuar a carência de professores poderá ser verificado a viabilidade de tornar por opção do docente de 16h , torná-lo em 30h ou 40h por exemplo, pois hoje muitos já atuam com essas cargas através de GLP ( hora extra ) . Essa sugestão deverá ser precedida da melhoria salarial proposta inicialmente de forma que estimule os docentes a aderirem à mudança. E tornar o docente exclusivo à determinada unidade escolar. Hoje há casos do docente ter a sua matrícula vinculada a duas ou mais escolas nem sempre próximas, acarretando alto gasto no transporte, tempo e cansaço. É urgentíssimo indexar o valor pago pela GLP ao salário do docente que a faz ,e não como está a mais de dois anos em que o valor é de R$516,00 para o docente I de 16h.

    • Cumpra a Deliberação CEE nº 316 de 30/03/2010 , que regula o quantitativo de alunos em função da área da sala de aula, cujo objetivo é evitar a super-lotação, mas não é cumprida , o que prejudica a aprendizagem.


    Certo de contarmos com o seu apoio em prol da educação estadual.

    Atenciosamente


















quinta-feira, 28 de abril de 2011

ANIVERSÁRIO DO BLOG DO EULER

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O dia 28 de abril, é uma data especial a qual não posso deixar passar em branco, pois  não posso deixar de fazer uma homenagem ao Blog do Euler  que hoje comemora um ano de existência.

A importância desse blog pode ser medida pelo número de acessos, em apenas um ano já está perto de atingir a marca de 135.000 visitas. Sem sombra de dúvidas, é a voz dos docentes mineiros.

A cobertura da greve de 2011, realizada pelo blog nos 47 dias de duração, permitiu a todo o Brasil acompanhar de perto a garra e a coragem dos docentes mineiros. Um exemplo para os docentes de todo o Brasil.

O blog pertence ao professor de história Euler Conrado que atua na rede pública de Minas Gerais, em Vespasiano.

Parabéns ao Blog e a você Euler pelo grande serviço que está prestando à educação e aos docentes.



Blog do Euler


Este   blog está  a  serviço da histórica luta  dos educadores de Minas Gerais e do Brasil, pela valorização profissional e pela salvação da Educação pública no estado. É também um blog para o registro das impertinências cotidianas de Euler Conrado. A serviço do bem, dos de baixo, da resistência e da luta contra a opressão. Diretamente das Minas Gerais, local cujo nome, dizem, já foi liberdade. (Uai, que trem é esse, sô?)




segunda-feira, 25 de abril de 2011

DIPLOMA DE ENSINO INFERIOR

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Instantâneo do futuro: acordado o professor faz o lançamento das notas no Conexão Professor, enquanto o médico, exausto pelo plantão,  se rende ao sono em uma estação qualquer do Rio de Janeiro.

Professores e Médicos brasileiros a partir de agora, quando informarem o nível de instrução, já podem dizer NÍVEL INFERIOR, pois o valor dos salários destinados a esses profissionais pelo poder público expressa a total desvalorização dos seus saberes e dos seus diplomas.

Acabo de ler o edital do concurso público da Prefeitura Municipal de São Gonçalo, município que fica a 30 Km do centro do Rio de Janeiro, vejam o valor do salário dos médicos e dos professores.

A desvalorização da formação de nível superior do professor e do médico revela o descaso total com a Saúde e a Educação da população.


Fonte: http://www.ceperj.rj.gov.br/concursos/saogoncalo2011/edital.doc

A prova cabal de que o estudo não é mais sinônimo de bons salários nos é dada pela Câmara dos Deputados do Rio de Janeiro. Os vereadores cariocas reajustaram seus salários em 61,8%, que passou de R$ 9.200 para R$ 15.000,00.

Agora me digam: é possível dentro de uma sala de aula, afirmar para os alunos que estudar compensa, sem se sentir hipócrita?

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Incorporo ao texto um comentário anônimo recebido às 23:37

ANÔNIMO:

É isso aí companheiros!



Professor e Médico devem se juntar e fazer uma dupla caipira: FUDIDO & LASCADO! É só fazer uma música bem idiota, falar errado e vão faturar os tubos!


Estudo no Brasil, só pra encher os cofres das universidades particulares, das editoras, das ONGs oportunistas e dos fornecedores de material hospitalar e dos políticos, é a festa da privataria.

Enquanto isso, a Educação e a Saúde do pobre vão parar na sarjeta.

Bem vindos ao Rio das Olimpíadas e da Copa! Viva 2014!

APOIO E SOLIDARIEDADE AOS COMPANHEIROS QUE ATUAM NA SAÚDE PÚBLICA

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Para onde vai o Brasil sem educação e sem saúde? O drama dos funcionários da área de saúde é o mesmo dos funcionários do magistério. Baixos salários, falta de condições de trabalho, jornadas extenuantes, desrespeito e desvalorização. Diante dessa realidade pergunta-se, fazer curso superior pra que? Investir tempo e dinheiro para depois não ter nenhum retorno? Não resta nem mesmo a realização profissional, pois o sistema em sua precariedade, transforma o ideal em uma tortura cotidiana.

Que utilidade pode ter o ensino superior nesta conjuntura? Será válido somente para as profissões ligadas à produção industrial? É possível se tornar uma potência mundial sem educação pública e saúde pública de qualidade? O que adianta construir prédios de fachadas imponentes destinados à saúde e à educação, se no seu interior faltam médicos, professores e recursos materiais; com um mínimo de profissionais (sub) remunerados e sobrecarregados sem condições para atender a população?

A saúde e a educação pública brasileira estão na UTI, qualidade e valorização só mesmo nos discursos de campanha e nas propagandas oficiais, ao utilizar esses serviços o cidadão percebe que foi enganado, pois o atendimento é precário e de má qualidade.

O S.O.S. Educação em solidariedade a todos os profissionais da saúde pública, pública o desabafo M.S.B., um médico da rede municipal de saúde de Campos, município do estado do Rio de Janeiro, que foi postado no Blog da Professora Luciana em 19/04/2011.


Boa tarde, sou médico, e estou enviando este protesto que gostaria que fosse repassado e publicado, se possível.

Este texto foi repassado para o sindicato dos médicos, ministério público, ministério do trabalho, veículos de informações e outro blogs influentes e formadores de opinião. Desejo com isso que se faça justiça para o bem da população campista e da classe médica desta cidade. Acredito que juntos podemos fazer e mudar muita coisa.

Grato.


Escrevo este mail com o intuito de saber o que está acontecendo com a saúde, com a classe médica, com a dignidade de nossa classe. Gostaria também, sinceramente, de saber o que tem sido feito para defender, efetivamente, nossa categoria, deveras humilhada – esta é a palavra, humilhada.


Não é difícil constatar a insatisfação generalizada dos profissionais médicos desta cidade, assim como dos outros profissionais que atuam na saúde. Estamos sobrecarregados, cansados, somos mal remunerados e assaltados. Mostramos a cada dia, pela ausência de atitude, que nem ao menos nos resta dignidade. Pois vejo, claramente, no silencio que se faz presente, a conivência.


Quem não fala, não grita, não reage, ou está satisfeito ou está morto. O que estamos? Mortos ou satisfeitos?


Aqui em Campos, e também nacionalmente, podemos observar uma conduta covarde e preocupante, fruto da incapacidade, falta de compromisso e falta de vergonha de nossos governantes que, insistentemente, apontam como culpado e responsável, toda a classe médica pelo caos que se encontra na saúde. Desde sempre é muito fácil delegar a culpa, muito conveniente. A imagem do médico tem sido manchada com adjetivos degradantes. Nos chamam de preguiçosos, desumanos, gananciosos, insensíveis, somos os verdadeiros carrascos, os responsáveis pela regência de toda esta sinfonia desafinada que é a saúde desta cidade.


Os políticos e veículos de informação mostra-nos como vilões da saúde, inimigos dos pacientes, quando também somos vítimas. Assim como os enfermos, somos vítimas de políticas precárias de saúde, governantes desalmados, irresponsáveis, sem vergonha, criminosos, que não têm um pingo de preocupação com a saúde do próximo, não se abalam ao ver (talvez nem vejam mesmo) pessoas sofridas e sofrendo com a falta de recursos. É mais fácil culpar o médico, que atende.


Propagam um discurso que temos vários empregos e somos, então, “gananciosos”. Mas com o salário defasado do município - pra não dizer vergonhoso - como não ter mais de um emprego para garantir um padrão de vida digno? Se para os políticos, artistas, empresários e qualquer outra classe profissional, isso não é julgado, porque o médico é condenado a mercenário?


Denunciam e reclamam que o médico faz consulta de dois minutos e que nem ao menos olha na face do paciente que atende. Mas não dizem que temos que dar conta de atender cerca de 30 pacientes por hora para que a espera dos mesmos não seja superior a 3 horas. Alguém aqui sonhou em ser médico para exercer esta profissão desta forma?


Infelizmente a classe menos favorecida não consegue enxergar a real dimensão do problema e se limita a reclamar do atendimento que demora, do doutor que não trocou sua receita de remédio controlado, da ausência de médico em postos (como se médico fosse vagabundo que não quer trabalhar). Acredita em discursos fúteis, rasos e descarados de políticos. Porém, nós, que graças a nossa educação, temos a visão além do alcance, que não somos ignorantes, por covardia agimos como se fôssemos. Somos massacrados e nos calamos. Desta forma, consentimos.


A rede de atendimento nesta cidade encontra-se em colapso. Não existe atenção básica. Existem postos de saúde que apresentam um volume absurdo de atendimento, centenas de pessoas por dia passam na clinica médica dos principais postos. Pacientes graves se misturam com pacientes que deveriam estar sendo acompanhados em nível ambulatorial, mas não existe ambulatório, não existe PSF, não existe lugar para renovação de receitas de uso contínuo. Se a atenção básica é nula, caros amigos, sabemos que isso explodirá em algum momento, de alguma forma. O que temos então, é um aumento absurdo de casos de AVC, IAM, Morte súbita,


Insuficiencia renal, cegueira, ICC descompensada, doentes descompensados, lesados, mutilados, mortos diariamente, incapacidades e mais incapacidades temporárias e definitivas, por pura falta de atenção básica. Com isso temos PUs, Hospitais e UTIs absurdamente lotados. Não há vaga suficiente para a demanda. O que está errado? Deveríamos ter 500 leitos de UTI ou evitar que este paciente venha necessitar de um leito na mesma?


E o médico é o “culpado”. Quando dizemos que não há vaga em UTI, estamos com má vontade.


Se encaminhamos para outra emergência, somos preguiçosos. Se não renovamos uma receita de uso contínuo em um posto de urgência, somos insensíveis... e por aí vai. Os governantes municipais sugerem que a responsabilidade é nossa, dos médicos, quando na verdade eles são os responsáveis pela gestão e tem o poder e obrigação de resolver esta situação.


Nesta cidade o foco não é a saúde do povo, o foco é a política, o circo, o marketing, o populismo barato..


Onde está o sindicato dos médicos (SIMEC), que deveria representar nossa classe ? Estão vendados também? Por que se calam? Vocês nos representam.


Por que não iniciar uma campanha, uma paralização? Qualquer coisa que mostre que estamos vivos e que merecemos respeito. Qual o motivo do silencio? Será que está tudo bem?


Onde está o Ministério público desta cidade? Também estão vendados? É conveniente fechar os olhos?


Não existe lei trabalhista neste município? Onde está o ministério do trabalho?


Vocês sabem o valor do salário que recebemos? Vocês sabem os descontos incidentes sobre o mesmo? Sabem o salário base da prefeitura para os médicos contratados? Vocês tem conhecimento que todos os médicos contratados nesta cidade não tem direito a contra-cheque (e sabemos que isso é direito do trabalhador)? Sabem que nós não sabemos qual o valor exato do nosso salário? Como contratados da prefeitura de Campos não temos acesso a valores salariais, descontos, abatimentos e não podemos ter, eles se recusam a nos fornecer qualquer tipo de informação sobre isso, pois não podemos ter acesso a valores, já que a contratação é irregular e não pode existir provas. Não existimos como funcionários para esta prefeitura, nosso contrato não existe e não pode existir, perante um ministério público, que está vendado.


Vocês sabiam que no inicio de cada ano, quando recebemos o nosso comprovante de rendimentos, este vem com descontos de Imposto de renda inferior a faixa salarial correspondente por LEI. Sabiam que a prefeitura de Campos desconta 6%, 10% de IR na fonte, quando deveria estar descontando 22%, 27,5%? Sabiam que eles informam que descontam 22%, mas na verdade não descontam nem a metade? Somos tapeados. Sabiam que descontam além do teto do INSS? INSS este que não é repassado para a previdência. Sabiam que temos que pagar um absurdo de imposto de renda simplesmente porque o mesmo não foi recolhido corretamente, como manda a lei, na fonte? E somos, no inicio de cada ano, presenteados com esta informação. Sem qualquer explicação. Como se o nosso salário fosse enorme e justo. O salário que já é vergonhoso, é na verdade uma ilusão, é ainda menor.


O sindicato age como se não soubesse, o ministério público fecha seus olhos, o ministério do trabalho finge que não sabe... e os médicos, ficam calados, como se tudo estivesse ótimo, afinal de contas...se alguém falar alguma coisa, será perseguido, demitido, execrado e, como todos, temos contas para pagar.


Não acho justo uma pessoa gritar sozinha por todos e ser perseguida por isso, pois sabemos que é isso que acontece neste feudalismo( que é a nossa cidade), enquanto existe um sindicato que deveria ser a voz de toda uma classe. Sindicato este que somos obrigados a contribuir anualmente. No mês que passou todos tiveram descontos do sindicato em seus salários, várias vezes, diga-se de passagem. Um vínculo – um desconto sindical. Dois vínculos – dois descontos sindicais. Tudo para o mesmo sindicato. E o que vocês estão fazendo pela classe?


Vocês podem dizer que estas acusações são graves e que precisam de provas. São graves sim.


Querem provas? Procurem saber. Levantem de suas cadeiras e vão na prefeitura. Cadê o ministério público? O ministério do trabalho? Solicitem documentos. Provavelmente eles não fornecerão, quem deve, teme. Mas está tudo lá. A função de fiscalizar este absurdo é de vocês.


O que está faltando para que seja tomada uma atitude a altura da situação, o que falta pra darmos um basta nisso? Por que não existe fiscalização neste município?


Acreditem, esta não é apenas a minha opinião, não é uma crítica pontual, é unanimidade na classe médica defendida e representada por vocês.


Precisamos de uma atitude, já.


M.S.B
Postado por PROFª LUCIANA às Terça-feira, Abril 19, 2011


Fonte: http://lucianaprofessora.blogspot.com











sábado, 23 de abril de 2011

O BRASIL DO Q.I

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O cara termina o segundo grau e não tem vontade de fazer uma faculdade.

O pai, meio mão de ferro, dá um apertão:

- Ahh, não quer estudar? Vadio dentro de casa eu não mantenho, então vai trabalhar...

O velho, que tem muitos amigos, fala com um deles, que fala com outro até que ele consegue uma audiência com um político que foi seu colega lá na época de muito tempo atrás:

- Rodriguez!!!! Meu velho amigo!!! Tu te lembra do meu filho? Pois é, terminou o segundo grau e anda meio à toa, não quer estudar. Será que tu não consegue nada pro rapaz não ficar em casa vagabundeando?

Aos 3 dias, Rodriguez liga:

- Zé,   já   tenho.   Assessor       na    Comissão  de  Saúde  no Congresso, R$ 9.000,00 por mês, prá começar.

- Tu tá loco!!!!! O guri recém terminou o colégio, não vai querer estudar mais, consegue algo mais abaixo...

Dois dias depois:

- Zé, secretário de um deputado, salário modesto, R$ 5.000,00, tá bom assim?

- Nãooooo, Rodriguez, algo com um salário menor, eu quero que o guri tenha vontade de estudar depois....Consegue outra coisa.

- Olha Zé, a única coisa que eu posso conseguir é um carguinho de ajudante de arquivo, alguma coisa de informática, mas aí o salário é uma merreca, R$ 2.800,00 por mês e nada mais....

- Rodriguez, isso não, por favor, alguma coisa de 500,00 ou 600,00, prá começar.

- Isso é impossível Zé!!!*

- Mas, por que???*

- PORQUE ESSES SÃO POR CONCURSO PARA PROFESSOR, PRECISA TÍTULO SUPERIOR, MESTRADO ETC.... É DIFÍCIL...

Autor: Anônimo


quinta-feira, 21 de abril de 2011

PÁSCOA 2011

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

APEOESP X VEJA

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Maria Izabel Azevedo Noronha


Presidenta da APEOESP responde ao artigo de Gustavo Iochpe

Um ataque à democracia e à educação pública



Maria Izabel Azevedo Noronha

Presidenta da APEOESP


Membro do Conselho Nacional de Educação

Membro do Fórum Nacional de Educação


As opiniões expressas pelo economista Gustavo Iochpe na revista Veja de 09/04 surpreendem pela virulência com que este articulista investe contra os sindicatos de profissionais da educação. Ele simplesmente propõe que as representações sindicais do magistério e demais profissionais seja ignoradas nas discussões sobre educação! Na prática, quer uma caça às bruxas contra os sindicatos, incompatível com o atual estágio da democracia brasileira.

Em seu artigo ele “acusa” os sindicatos de lutarem pelo bem-estar de seus associados. Extravagante seria se não o fizessem. Mas ele omite que os sindicatos de professores e demais profissionais da educação têm uma longa tradição de luta pela melhoria da educação pública e que parte expressiva de suas propostas vem se tornando realidade nos últimos anos.

Há no Brasil hoje um forte movimento de valorização do magistério, que compreende de forma clara a relação que existe entre essa valorização e a qualidade do ensino. Esta tendência já se refletiu na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar constitucional o piso salarial profissional nacional como vencimento básico da carreira do magistério, ou seja, sem acréscimos de qualquer natureza. O mesmo certamente irá ocorrer quanto à nova composição da jornada de trabalho, com 33,3% dedicados a atividades extra-classes, cujo julgamento foi suspenso com cinco votos a favor e quatro contra, devido a interpretações regimentais.

O Brasil vem formulando e implementando políticas educacionais que apontam para a melhoria da qualidade do ensino, valorização dos profissionais da educação, gestão democrática e a superação de déficits acumulados ao longo de décadas graças ao diálogo entre as autoridades educacionais e as organizações da sociedade civil, entre elas os sindicatos dos profissionais da educação. O que Gustavo Iochpe expressa é a reação a esses avanços da direita mais conservadora e de uma certa elite que autointitula “social-democrata”.

A Conferência Nacional de Educação (CONAE) representou um momento importante neste processo, envolvendo milhares de profissionais da educação, estudantes, gestores, especialistas, pais, trabalhadores dos mais diversos segmentos e centenas de organizações sociais na discussão dos rumos da educação brasileira. Foram realizadas reuniões, debates e encontros nas escolas e outros espaços, culminando em conferências municipais, intermunicipais, estaduais e, finalmente, na CONAE, em Brasília, no mês de abril de 2010.

A CONAE definiu as bases de uma nova política educacional que começa a se concretizar no projeto de lei do Plano Nacional de Educação 2011-2020, já em tramitação no Congresso Nacional. Mas nada disso interessa a Iochpe e os que defendem os mesmos interesses que ele. Ele querem desqualificar os professores das escolas públicas e as políticas educacionais para abrirem espaços cada vez maiores para a venda de métodos, apostilas, consultorias e, se possível, tomar a gestão dessas escolas, para torná-las mais “eficientes” e “produtivas”.

Não constitui surpresa, entretanto, que este senhor escreva tais absurdos. Há anos ele vem se dedicando à tarefa de avacalhar todos aqueles que se opõem à política privatista na educação e certamente os sindicatos estão na linha de frente dessa resistência.

Em suas colunas na revista Veja ele afirma que o Brasil investe mais que o suficiente em educação; que não há relação nenhuma entre o valor dos salários pagos aos professores e a qualidade do ensino; que só merece receber salário decente quem tiver seu “mérito” reconhecido pelas autoridades educacionais; e por aí vai.

Ora, a política de “mérito” que esse senhor defende já mostrou seus péssimos resultados no estado de São Paulo, tanto assim que o atual governo, pelo menos verbalmente, vem manifestando a intenção de abandoná-la. Uma das mais importantes mentoras do sistema de meritocracia na educação norte-americana, a ex-secretária adjunta de Educação dos Estados Unidos, Diane Ravitch, já declarou que esse sistema não funciona e vem se dispondo a realizar palestras ao redor do mundo para demonstrar isso.

Nos últimos tempos Gustavo Iochpe vem defendendo a ideia de que o ensino infantil não tem importância nenhuma para o desenvolvimento da educação e do país. Ele, na verdade, contrapõe o combate ao analfabetismo à expansão das creches e pré-escolas. Ou seja, para ele o país só deve combater o estrago já feito; nada de investir para prevenir o futuro.

Curiosamente, todas as críticas e restrições do economista são voltadas ao ensino público. Se para os filhos dos pobres creches e pré-escolas não são importantes, nada é dito quanto às “escolinhas” privadas que existem em cada esquina e aos bons colégios de elite que oferecem educação às crianças desde a mais tenra idade. Ou seja, o que vale para a elite não vale para o povão.

A revista Veja e o senhor Gustavo Iochpe são velhos conhecidos na tentativa de demonizar os movimentos e sindicatos de professores, estudantes e outros segmentos sociais que lutam pela melhoria da educação pública e pela valorização de seus profissionais, por meio de políticas de formação que atendam à escola real na perspectiva da escola ideal que todos almejamos, carreira, salários dignos, participação da comunidade, gestão democrática e outras medidas.

Iochpe, a revista Veja e os que os apoiam estão se movendo contra a democracia e contra o livre direito de organização e expressão. A sociedade brasileira não pode tolerar isso!



Fonte: http://apeoespsub.org.br/clipping/ataque_democracia.html

terça-feira, 19 de abril de 2011

EDUCAPOBRE

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Decreto irônico criado por professor, no orkut, é sucesso entre profissionais

EDUCAPOBRE

Professor Marcos Luiz Freitas Rodrigues

No uso das atribuições que me foram conferidas pelo meu honesto trabalho de instruir e formar, intectualmente, crianças e jovens de grupos sociais carentes e

CONSIDERANDO o surgimento do Projeto “Ginásio Carioca” que visa a excelência do ensino público.

CONSIDERANDO a progressiva e consistente privatização do ensino público

CONSIDERANDO a desordem burocrática e institucional, e carência material que hora tomam conta da maioria de nossas escolas

CONSIDERANDO o descaso de nossas autoridades municipais com o principal promotor da escola de qualidade, o professor e suas necessidades

Estabeleço o EDUCAPOBRE.

O EDUCAPOBRE consiste na permanência do desamparo instrucional dos mais necessitados de grupos sociais menos favorecidos economicamente,

O EDUCAPOBRE enviará as nossas U.E.’s material pedagógico de baixa qualidade. Mal redigido, confuso, com informações dúbias, incompletas ou mesmo equivocadas. Sem referências adequadas de fontes ou revisão apropriada.

O EDUCAPOBRE usará verbas de forma irresponsável e desorganizada, fará obras caras e desnecessárias em algumas escolas enquanto manterá à mingua centenas e centenas de outras. Enviará material caro e além das necessidades para algumas enquanto outras não terão o suficiente para o funcionamento adequado

O EDUCAPOBRE relegará o Profissional de Educação a uma condição de “mentiroso e preguiçoso” a priori, e o punirá sempre que precisar se afastar utilizando leis federais. O salário será aviltado e o profissional deverá se desdobrar em horas extras e outras tarefas de forma a conseguir o seu, e de sua família, sustento digno.

O EDUCAPOBRE criará diversas artimanhas para ocultar o real desempenho pedagógico dos alunos e promovê-los às séries escolares seguintes ainda que não dominem o mínimo do conhecimento necessário. Deixará as crianças em depósitos sem qualquer estrutura operacional e chamará a isto de “escola integral”.

O EDUCAPOBRE esvaziará o ensino regular através da instituição de Projetos e mais Projetos que possuem apenas um objetivo proselitista e eleitoreiro.

O EDUCAPOBRE entregará à direção da educação municipal a políticos oportunistas e carreiristas. Ligados a grandes grupos econômicos da comunicação e mídia, se cercarão de acólitos e bajuladores para conduzirem nossa sofrida rede pública.

O EDUCAPOBRE terá como principal objetivo produzir manchetes de jornais que “incensem’ o poder e calem todas as vozes que se levantarem pelo caráter, pela decência e pela moralidade.

Em tempo,

O EDUCAPOBRE oferecerá uma educação pobre para os mais pobres.



O professor Marcos Luiz Freitas Rodrigues atua na rede municipal do Rio de Janeiro na E.M. Dalva de Oliveira.


FONTE: http://regional3.sepe.tenhosite.com/site/?page_id=3725

domingo, 17 de abril de 2011

HUMOR: A MÍDIA BRASILEIRA

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Ninguém merece  esse mês de abril de 2011, está sendo terrivel: massacre de Realengo, promessas de valorização não cumpridas, arrocho salarial, aumento de trabalho sem remuneração, etc.

Como a gente não é de ferro, precisamos de uma válvula de escape para não adoecer, pois nem mesmo isso a gente tem direito, pois não temos plano de saúde e nem podemos contar com a saúde pública,  que como a educação só funciona e tem qualidade na propaganda. Diante dessa carência, só nos resta a prevenção, e mesmo ela tem que ser de graça. O riso é um luxo que ainda está ao nosso alcance, pois como diz o ditado "rir é o melhor remédio"!

Recebi esse e-mail que apresenta na base do humor um retrato perfeito da mídia nacional e de alguns de seus apresentadores. Brincando, o autor desconhecido faz uma brilhante análise dos nossos veículos de informação e entretenimento. Na verdade, esse texto foge da nossa linha editorial, mas diante da necessidade de "desopilar o fígado" e espantar esse clima pesado em que estamos vivendo, resolvi publicá-lo.


Se a história da Chapeuzinho Vermelho fosse verdadeira, como ela seria veiculada pela imprensa brasileira?


*Jornal Nacional*

(William Bonner): 'Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem'

(Fátima Bernardes): 'mas a atuação de um caçador evitou a tragédia.'


*Programa da Hebe*

"Que gracinha, gente! Vocês não vão acreditar, mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo?"


*Cidade Alerta*

"Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia pra casa da vovozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! E foi devorada viva.

Um lobo, um lobo safado. Põe na tela, primo! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não!"


*Superpop*

"Geeente! Eu tô aqui com a ex-mulher do lenhador e ela diz que ele é alcoólatra, agressivo e que não paga pensão aos filhos há mais de um ano. Abafa o caso!"

*Globo Repórter*

"Tara? Fetiche? Violência? O que leva alguém a comer, na mesma noite, uma idosa e uma adolescente?

O Globo Repórter conversou com psicólogos, antropólogos e com amigos e parentes do Lobo, em busca da resposta.

E uma revelação: casos semelhantes acontecem dentro dos próprios lares das vítimas, que silenciam por medo. Hoje, no Globo Repórter."

*Discovery Channel*

"Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver."

*Revista Veja*

"Lula sabia das intenções do Lobo."


*Revista Cláudia*

"Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho."
 
*Revista Nova*

"Dez maneiras de levar um lobo à loucura, na cama!"


*Revista Isto É*

"Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente."
 
*Revista Playboy*

(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho no mês seguinte): "Veja o que só o lobo viu."


 

*Revista Vip*

"As 100 mais sexys - Desvendamos a adolescente mais gostosa do Brasil!"


*Revista G Magazine*

(Ensaio com o lenhador) "O lenhador mostra o machado."


*Revista Caras*

Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: "Até ser devorada, eu não dava valor pra muitas coisas na vida. Hoje, sou outra pessoa."

*Revista Superinteressante*

"Lobo Mau: mito ou verdade?"


*Revista Tititi*

"Lenhador e Chapeuzinho flagrados em clima romântico em jantar no Rio."
 
*Folha de São Paulo*

"Lobo que devorou menina era do MST."


*O Estado de São Paulo*

"Lobo que devorou menina seria filiado ao PT."
 
*O Globo*

"Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT, que matou um lobo para salvar menor de idade carente."


*O Povo*

"Sangue e tragédia na casa da vovó."
 
*O Dia*

"Lenhador desempregado tem dia de herói."


*Extra*

"Promoção do mês: junte 20 selos, mais 19,90 e troque por uma capa vermelha igual à da Chapeuzinho!"


*Zero hora*

"Lenhador passou o rodo e mandou lobo pedófilo pro saco!"
 
*Capricho*

Teste: "Seu par ideal é lobo ou lenhador?"