terça-feira, 29 de março de 2011

DESABAFO DE UMA PROFESSORA

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Nas salas de aulas, espalhadas por esse Brasil afora, dramas dolorosos cotidianamente são vividos pelos docentes. A grande maioria, diante da nossa impotência se cala e sofre silenciosamente a dor provocada pelo impedimento ao livre curso da nossa profissão, a violação da nossa vocação, não é à toa que milhares de docentes estão adoecendo, mutilados pelo sistema perverso que transforma o ato de educar numa tormentosa via crucis.

Ontem, mais uma vez eu tive que beber mais do cálice amargo que nos oferece o atual sistema educacional. Por volta das 18 horas, estou em sala de aula, esperando a chegada da turma. O primeiro aluno a chegar, me cumprimenta, senta-se na carteira em frente a minha mesa e me diz que estudou o conteúdo, da aula anterior, e tem uma dúvida. Sento-me ao seu lado e ele abre o seu fichário. Encontra a página das anotações e me dá para ler, a letra é indecisa, insegura. Começo a ler o texto, por ele escrito com os já tradicionais erros, sintomas típicos do analfabetismo funcional: nomes próprios grafados com letras minúsculas, erros de concordância de todos os tipos, pontuação ausente, etc.

O conteúdo trabalhado na aula anterior foi a Inconfidência Mineira, o aluno não consegue entender o que quer dizer a seguinte frase: “o movimento foi influenciado pelos ideais iluministas, pela independência dos Estados Unidos...”, pacientemente lhe explico, usando uma linguagem que mais se aproxime do seu falar habitual. Ele continua sem entender, me conta que passou a tarde pesquisando na lan-house e não achou nada que o ajudasse. Faço mais duas tentativas e nada. De repente pergunto a ele o significado da palavra influência, ele não sabe. Aos dezenove anos, casado, cursando o segundo ano do Ensino Médio, desconhece totalmente o significado da palavra influência. Não tenho palavras para descrever os meus sentimentos naquele momento, mantive afivelada ao meu rosto a máscara da naturalidade, mas por dentro eu estava em pedaços. Defino a palavra, mas ele continua sem entender.  Pacientemente, através de analogias, finalmente consegui que ele entendesse o significado da palavra influência e o sentido da frase.

Para incentivá-lo e aumentar a sua auto-estima, lhe disse que aquele era um problema fácil de ser resolvido, velho conhecido de todos os professores o famoso “vocabulário fraco”, bastante comum, enfrentado e superado por quase todas as pessoas. Receitei doses maciças de leitura sempre acompanhada do dicionário. Ele na sua inocência sorriu agradecido e animado e disse que iria seguir à risca a minha prescrição.

Não preciso mencionar que o meu dia, ou melhor, a minha noite, acabou ali. Como é possível promover uma pessoa ao segundo ano do Ensino Médio nessas condições? Lembrei-me que esse aluno no inicio do ano letivo, havia me perguntado se eu iria dar pontos pelo caderno mantido em dia, pela frequência às aulas e trabalhos para ajudar na nota. Respondi que esse procedimento era inadequado e desnecessário, (costumo explicar o conteúdo e a toda hora pergunto a turma se tem alguma dúvida, se alguém apresenta uma dúvida, não meço esforços para esclarecer, só me dou por satisfeita quando vejo o clique do entendimento nos olhos do aluno), pois tinha certeza que ele seria capaz de entender a matéria, estudar e tirar uma boa nota. Ele assentiu com a cabeça e a aula prosseguiu.

Após as avaliações, verifiquei que o desempenho dele no primeiro bimestre foi insatisfatório, conversei com ele para saber se estava acontecendo algum problema e ele disse que não, estava surpresa com o resultado, pois havia estudado. Perguntei se ele estava seguindo as instruções que dei para o estudo, pois sempre passo para as minhas turmas, técnicas de estudo, sua resposta positiva me tranqüilizou, pois há vários fatores que podem influir na hora de uma prova e a nota ser baixa.

Trabalhei normalmente os conteúdos do segundo bimestre, realizei exercícios, fiz aulas utilizando apresentação PowerPoint e data-show, fiz exercícios, fiz uma revisão no primeiro tempo abordando todo o conteúdo do teste e o apliquei no segundo tempo, no caso da prova fiz uma revisão na aula anterior. Em todas elas o aluno prestou atenção tirou dúvidas, mas novamente o resultado foi insuficiente.

Na primeira aula após o recesso, depois da correção da prova conversei com a turma para saber das dificuldades, novamente o aluno me deu a mesma explicação, pedi a ele que estudasse o conteúdo trabalhado em aula e chegasse mais cedo na semana seguinte para tirar as dúvidas, na semana passada ele faltou, veio hoje e aconteceu o que descrevi acima.

O que fazer em uma situação dessas? Aprovar o aluno e manter a farsa? Reprovar o aluno e se sentir a última pessoa do mundo? Certamente esse jovem, foi poupado pela progressão automática lá na infância, sendo promovido sem ter o menor domínio das competências e habilidades, o dinheiro dos contribuintes, pois a escola pública não é de graça, foi gasto, as estatísticas referentes à educação mostraram o sucesso do sistema, mas infelizmente a escola não cumpriu sua missão, aos 19 anos ele é um analfabeto funcional, como milhares de jovens neste país. Quem agora vai protegê-lo dos traumas, da baixa autoestima, da sensação de incapacidade e angústia que será constante em sua vida adulta?

Ele continuará vivendo no puxadinho, diante da vala negra, vivindo de bicos e rezando para sobreviver ao próximo tiroteio que ocorrer na comunidade. Em breve terá filhos e vai mandá-los para a escola, na esperança de mantê-los longe do tráfico, pois a escola é uma esperança, uma porta de saída da vida de miséria e desigualdade, entretanto a piedade hipócrita e conivente que o promoveu anos seguidos para não traumatizá-lo, travou a sua porta de saída.

Sinceramente não sei se vou conseguir ajudar esse aluno, mas farei o possível para que ele avance, mesmo que tenha que reprová-la, pois se quando as primeiras turmas mutiladas pela progressão continuada chegaram ao ensino médio, tivessem sido reprovados, a opinião pública ciente das consequências da progressão continuada, possivelmente hoje, meu aluno não seria um analfabeto funcional.

Desculpem-me o desabafo, mas me recuso a ficar doente, a ser envenenada com a pestilência que se abateu sobre o sistema educacional, sorvi até a última gota do cálice, mas esse veneno pode ser transformado em antídoto, agindo como um estimulante para continuar me esforçando, escrevendo, pedindo e rezado pela melhoria da educação. A minha disposição para entrar dentro das comunidades e continuar lecionar em sua escolas é reforçada por essas doses, quase diárias e enquanto tiver vida continuarei tentando, espero que os filhos dos meus alunos possam encontrar uma escola melhor do a que foi freqüentada por seus pais.

Incorporo ao texto o comentário enviado pelo colega:

Clayton Coelho:

O seu texto é um relato fiel e fidedigno da nossa realidade educacional. Em suas palavras, tive a impressão de ter vivido esse acontecimento em minha prática docente. São milhares de alunos nessa situação e não há ninguém da secretaria de educação ou da direção pedagógica das escolas que queiram discutir com seriedade essa triste realidade.

Aqui em Minas, a situação não é diferente. O fato fica mais agravado quando desconsideram essa realidade para que sigamos e apliquemos a todo o custo o CBC – Conteúdo Básico Comum, para mais tarde entrarmos com uma prova.

Priorizam sobremaneira um determinado conteúdo sem levar em conta a atual realidade do aluno.

Não precisa ser expert em educação pra saber que o resultado, como não podia ser diferente, será o fracasso para o aluno e a sensação de impotência e angústia para o professor, por não ter conseguido elevar o nível de conhecimento desse estudante.

Esse aluno já chegou assim pra você, portanto também não vejo com bons olhos ter que reprová-lo, pois ele é apenas mais uma vítima do abandono de nossa educação pelas nossas autoridades.

Não quero aqui defender a aprovação automática, mas reprová-lo poderá fazê-lo ficar sem qualquer motivação para continuar os seus estudos. Pois, ele atribuirá que tal situação é por sua própria culpa, quando na verdade não é.

Talvez, a aprovação associado a um acompanhamento mais individualizado ao longo dos anos poderá ser o menos pior para a sua realidade. A grande questão é: nesse sistema de linha de montagem, quem irá dispendiar tempo e recursos humanos pra atender essa demanda (analfabetos funcionais) cada vez mais crescente em nossas escolas??

Conhecimento não se produz do dia pra noite, leva tempo e muito dinheiro, coisas que o atual modelo educacional não quer fazer.
Clayton Coelho, B.H - MG


Agradeço ao colega o comentário e destaco duas questões fundamentais colocadas por ele.

A primeira é a cara de pau dos gestores em ignorar essa realidade em função das articulações políticas município/estado. O município aprova um aluno sem que o mesmo tenha adquirido as habilidades e competências pertencentes ao Ensino Fundamental, automaticamente ele ingressa no Ensino Médio sem estar adequadamente preparado para tal. Os governos estaduais ignoram essa realidade e assumem a continuação desse faz de conta, transferindo para os docentes a responsabilidade do fracasso desses jovens. Entretanto nada podemos fazer, pois o bom aproveitamento no Ensino Médio necessita de uma base construída anteriormente, costumo dizer que nós professores e professoras do Ensino Médio somos como construtores especializados na construção do segundo pavimento, o qual fica inviabilizado se o primeiro andar não tiver sido adequadamente construído.

Enquanto as autoridades não levarem em conta esse problema, toda e qualquer “reforma” para melhorar a educação, será infrutífera. Bastaria que o Estado adotasse uma prova de admissão para o Ensino Médio, caso o candidato não fosse aprovado, caberia ao município recuperar esse aluno.

A segunda questão diz respeito à aprovação desse aluno, considerando que o melhor é aprová-lo, pois o mesmo não tem culpa e é uma vítima desse sistema. Também considero esse aluno uma vítima, mas vejo que ao aprová-lo, estamos colaborando para a manutenção dessa situação. Vive-se um dilema ético, pois ao ter pena do aluno estamos contribuindo e para que outros tenham seu futuro destruído pelo descaso com a educação pública. Pensar em aprovação com acompanhamento é uma proposta intereressante, mas que vai patrocinar esse acompanhamento? O município? O Estado? A União? Infelizmente ninguém o fará. Independente da nossa aprovação, esse jovem já se encontra irremediavelmente reprovado, isto é com seu futuro totalmente destruído, pois não têm condições para prosseguir nos estudos. O que vemos acontecer aqui no Rio de Janeiro e que esses jovens são um rico filão para as instituições de ensino superior privadas de baixa qualidade que adotam a aprovação automática. Alguns anos atrás, o Fantástico fez uma matéria sobre uma dessas faculdades, pegou um rapaz totalmente analfabeto e o inscreveu no vestibular. Para surpresa geral ele foi aprovado. O mesmo vem acontecendo em todo o Brasil, os jovens de baixa-renda conseguem um diploma universitário, mas o mesmo não lhes abrirá as portas do mercado de trabalho. É doloroso perceber que a educação, que poderia  ter transformado a vida desse jovem, somente o enganou e espoliou à vida inteira.

O pior de tudo isso é ver que rios de dinheiro público anualmente são desperdiçados pela secretarias de educação na implementação de projetos mirabolantes que a ninguém beneficia. Entra governo e saiu governo e tudo muda pra continuar no mesmo.

Infelizmente para os nossos representantes o que interessa é a utilização da verba pública para garantir a próxima eleição, os direitos e o bem estar do povo  são apenas promessas de campanha.


domingo, 27 de março de 2011

Valorização do Professor? Até agora só estamos vendo lavagem cerebral.

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Uma profissão que é valorizada paga um ótimo salário, oferece excelentes condições de trabalho e por isso confere status às pessoas que a escolhem.

Status na sociedade capitalista significa poder aquisitivo, pois será através dos bens que possui que um indivíduo evidencia o seu sucesso profissional. Trocando em miudos, sem poder aquisitivo, no mundo em que vivemos, não somos ninguém. O que torna uma profissão atraente é justamente os benefícios materiais que ela pode oferecer, sem isso até mesmo a vocação não terá força de atração.

A Presidenta Dilma, durante a campanha, se comprometeu a valorizar o docente, entretanto até o presente momento não apresentou nada de concreto. O que temos visto é o desespero pela falta de candidatos ao magistério e ingenuamente pensam que só na base da propaganda vão reverter essa situação.

Nenhum dos meus alunos e alunas deseja tal profissão, pois andar de ônibus, enfrentar fila em hospital público, trajar roupas baratas, passar férias ou feriados em casa e ter que agüentar todo tipo de agressão e desaforo para conseguir dar uma aula, é como eles dizem coisa de maluco. Isso é profissão de gente doida, o bom é ser cantor de funk ou rap, ser jogador de futebol, modelo, celebridade de reality show, ou traficante e até mulher de traficante. São essas as profissões poderosas aos olhos da juventude, pois até mesmo o crime diante do poder e do dinheiro que gera, já é para muitos encarado como uma profissão valorizada.

Rios de dinheiro estão sendo torrados nas propagandas de televisão, enquanto isso os nossos salários continuam vergonhosos. A mídia hipocritamente alardeia aumentos de salários para a categoria, entretanto não fala de valores que ínfimos não atingindo os R$ 50,00 reais. Anunciam incorporações, mas se esquecem dizer que as mesmas são mirradas e parceladas em cinco anos. Que valorização é essa?

O que temos é uma lavagem cerebral em termos de propagandas para enganar a população sobre a valorização do docente e da  educação, mas na verdade não estão. Entra governo, sai governo, fazem mudanças mirabolantes para tudo continuar no mesmo. Tenho um amigo que diz que filho de pobre serve de cobaia para testar métodos e teorias pedagógicas, pois nas escolas freqüentadas pela elite, o ensino continua tradicional sem as inúteis novidades observadas nas escolas públicas. Muito factóide e nenhuma mudança real.

Valorizar o magistério é pagar salários compatíveis com a formação exigida e com a responsabilidade que o profissional terá pela frente, é dar condições para o mesmo exercer o seu ofício, pois caso contrário dentro em breve o Brasil terá um apagão na área educacional.

Para desabafar, só nos resta cantar a parodia feita para a charge "Professoras da rede pública "pelo  cartunista Maurício Ricardo, que brilhantemente resume o nosso "carma", acho que deveríamos adotá-la como o hino da categoria:

" Na última eleição meu candidato prometeu ouvir as queixas do professorado
Dizendo que só a educação tiraria a população desse atraso danado!
Só que depois não mudou nada: a mesma sala lotada!
Impossível não perder a paciência!
E me mandaram aprovar analfabeto como parte do projeto de acabar com a repetência!
Que indecência! Vejam vocês no fim do mês
Ah, eu berrei! Ah, berrei! 
Ao ver no contra-cheque o salário chocante e humilhante que pagaram para mim!
Ah, eu berrei! Ah, berrei!
..."

Clique aqui  para ver o resto da letra e assistir ao vídeo. Não deixe de ver, vale a pena!

sexta-feira, 25 de março de 2011

VIRA-LATA VIRTUAL

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Reconheço que o blog ficou abandonado nestas últimas semanas, mas a minha ausência não significa desistência da luta por uma educação de qualidade é justamente o contrário. Durante esse tempo estou quebrando a cabeça na produção de material didático.

Apesar de estarmos no século XXI, o material didático ainda se encontra no século XVI. Vocês já perceberam que depois do livro nada mais foi criado? Como se pode interagir com as crianças e os adolescentes da era da informática tendo-se apenas um livro, que, diga-se de passagem, deixa muito a desejar. A grande inovação dos livros didáticos são as ilustrações coloridas, mas será que isso é atraente para um público habituado às imagens em movimento em HD?

Desde 2005, venho utilizando em minhas aulas apresentações em PowerPoint apresentadas com data show. Procuro montar essas apresentações com imagens e mínimo de texto buscando tornar esse recurso interessante. Mas reconheço que isso é como um flanelografo digital e eu quero mais! Quero movimento, só imagens por mais bem elaboradas que sejam não conseguem prender a atenção de uma geração acostumada ao movimento e à velocidade.

Tenho a cabeça cheia de idéias e projetos, mas esbarro na falta de verbas. Com um salário - bruto de R$ 732,69 sendo o líquido R$ 652, 10 -  não tenho condições para fazer cursos sofisticados de informática nem grana para comprar os programas necessários para criar softwares educativos. Confesso que a teimosia é um dos meus maiores defeitos e mesmo diante de tantos obstáculos continuo tentando fazer alguma coisa. Sem dinheiro para comprar os programas, o jeito é ficar procurando na Internet, sou literalmente uma vira-lata virtual. Vivo baixando e testando programas, o duro é que os melhores não são de graça, dão apenas uma demonstração e quando a gente menos espera o prazo de utilização já se esgotou. Outro problema e descobrir como usar esses programas, pois sem a possibilidade de fazer cursos o jeito é ser autodidata e se virar sozinha.

Além dos projetos que mencionei, pretendo organizar uma videoteca a partir de documentários encontrados na Internet. Com apenas dois tempos por semana, é impossível exibir um filme completo para as turmas. Além do fator tempo, a exibição de vídeos envolve algumas dificuldades como, por exemplo, a classificação por faixa etária. Outro problema é que maioria dos documentários exibidos na TV a cabo, apresentam problemas sérios, pois não são filmes didáticos e sim produções voltadas para o entretenimento. Geralmente são focados na figura dos “heróis” deixando de lado os aspectos históricos que são importantes, daí vem a necessidade de editá-los para usá-los como material didático. A edição dá trabalho, principalmente quando não se tem um bom programa para fazê-la como é o meu caso, mas vale a pena, pois não só eliminamos o que não serve como também podemos ter um vídeo compatível com o tempo que temos para a exibição.

Desde o mês de janeiro (descanso carregando pedras) estou nesta maratona, tentando encontrar ferramentas para desenvolver as minhas idéias. No momento estou tentando desenvolver uma série de exercícios para serem aplicados no laboratório de informática, mas está sendo muito complicado pela falta de recursos.

Também estou desenvolvendo, no plano teórico, uma série de jogos didáticos, pois pretendo patenteá-los e sair batendo de porta em porta para ver se consigo financiamento para produzi-los. É uma espécie de jogo que pode ser utilizado para trabalhar com qualquer disciplina, bastando apenas fazer alguns ajustes.

A importância da educação, tão alardeada pelas nossas autoridades não passa de uma figura de retórica, caso ela realmente fosse importante, o MEC financiaria pesquisas para a produção e o aperfeiçoamento do material didático e disponibilizaria cursos para os professores interessados. Ao que tudo indica para o MEC, todo o material didático se resume ao livro, bilhões são gastos, para a felicidade das editoras que vencem as licitações. Será que o interesse econômico da iniciativa privada o responsável por essa omissão do MEC...

Em breve publicarei os resultados dessa minha maratona.

quarta-feira, 2 de março de 2011

PAGAMENTO DO AUXÍLIO TRANSPORTE AOS PROFESSORES DO RIO DE JANEIRO

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Segundo o site da SEEDUC, o auxílio transporte será depositado na conta corrente dos professores nesta quarta feira, dia 02/03. Quanto ao valor a ser depositado informam será de acordo com a carga horária do servidor.

Se você estava contando com os R$ 500,00 referentes ao auxílio qualificação para comprar o material didático das crianças, esqueça! Somente em maio será depositado.

Já os 226 gestores, que vão atuar nas escolas orientando e acompanhando a implantação do novo programa, a partir deste mês, terão mais R$ 1.500,00 adicionado aos seus salários.


Ótimo carnaval a todos, mas resistam à tentação e não torrem o "vale transporte" no carnaval!