segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O CONFUSO PAPEL DA ESCOLA

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Amamos os nossos alunos, trabalhamos para lhes garantir um futuro pleno de realizações, nada é mais significativo e gratificante do que vê-los ganhar autonomia e levantar vôo.

Entramos para o magistério, falo por mim e por centenas de colegas, por amor ao próximo, pelo desejo de tornar a nossa sociedade mais justa e construir um mundo melhor.

 Acreditamos na educação e queremos uma escola pública de qualidade. Não amamos os nossos alunos como se eles fossem nossos filhos, os amamos como a nós mesmos e os respeitamos da mesma forma que queremos ser respeitados.

Entretanto só o amor, o respeito, a fé e a esperança que temos na educação, de nada adianta se não somos encarados como profissionais e a escola é vista como uma extensão da casa da família.

A criança e o adolescente precisam ter uma noção clara dessa diferença, precisam saber que a escola é um espaço projetado para uma função específica e o professor não é seu pai e a professora não é sua mãe e que os colegas não são seus irmãos.

As famílias precisam entender que a escola não tem condições para dar o afeto e o carinho que a criança e o adolescente precisam receber da família.  O vazio deixado pela família está impedindo o pleno desenvolvimento desses indivíduos, a atenção materna e paterna não pode ser transferida e terceirizada. 

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